10/05/2009

Pelo direito de viver

Tem noite em que nada passa de um sonho, uma alucinação de verão (mesmo que quase no inverno).

Tem noite que tudo é alegria, que as saias das garotas são mais curtas, que a bebida subiu um pouco mais, que os amigos bradam cânticos distorcidos, desafinados mas muito alegres enquanto se abraçam e erguem cervejas em brindes malucos. Vikings em revelia!

Tem noite que você tomou uma cerveja a menos, apenas uma, e ficou sóbrio o suficiente para rir dessa visão com gosto, apreciar as saia curtas se levantado um pouco mais alto ao tentarem uma tacada ousada na mesa de bilhar, discutir filosofia com os outros sábios noturnos, cantar uma música romântica com um pouco mais de certeza para as gatinhas que passam por perto da sua mesa, sendo que depois de um tempo, algumas passam SÓ pra ouvir a musiquinha que você vai cantar especialmente pra elas (e claro, cada uma recebe uma diferente), nitidamente desviando do seu caminho natural para ganhar esse agrado...

Tudo é poesia, tudo é romance.

Amigos prometem planos de festas e viagens com o destino do "amor". Amigas riem maliciosamente sem entrar em detalhes. Desconhecidos da Índia te explicam sua cultura milenar. Seu amigo bêbado te abraça e confessa o quanto te ama. Desconhecidas jogam um sorriso escarlate após darem uma ajeitadinha no visual em frente do espelho.

Trombetas. Café num bar próximo apreciando o nascer do sol. Espetáculo divino enquanto debates "assuntos vitais" com os amigos.

Em casa, o sono dos justos!

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E então ele disse: